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Mulheres em TI – Cipher

 

Hoje contarei a história de uma profissional da Cipher que como todas nós, enfrentamos muitos desafios para nos mantermos nesse mundo de tecnologia e segurança da informação, exercendo a função corporativa e também as funções de mãe e tudo mais que a sociedade diz que uma mulher “tem que fazer”.

 

A história é de uma profissional dedicada que foi criada numa família onde ser profissional do setor público era sinônimo de estabilidade, ainda mais para uma mulher. Ela logo cedo prestou concurso para a prefeitura onde reside e foi aprovada, atuando assim por algum tempo até descobrir que não era esse seu objetivo profissional. Com um interesse nato por tecnologia, ela prestou vestibular e ingressou no curso de Processamento de Dados. Ao final de seu primeiro ano na faculdade, já foi aceita num processo para estagiar e deixou o serviço público e com ele a estabilidade para trás. Iniciou-se assim, uma nova etapa da sua vida profissional.

Nessa nova empresa, seu primeiro desafio era ser a única estagiária mulher e com isso, “provar” que ser mulher em tecnologia é para poucos e claro, ela não se deixaria vencer. Durante seu período de estágio, foi técnica de suporte em campo, atendia clientes na sua cidade, região metropolitana e interior. Seu trabalho e esforço foram reconhecidos por um dos clientes, uma multinacional que a contratou.

A partir daí foram muitas empresas entre elas várias multinacionais e muitos cargos até encontrar seu caminho em cibersegurança. Esse caminho foi calçado por muito estudo e capacitação. Cursos de idiomas, várias certificações, capacitação em negócios e gestão de pessoas. Tudo isso, para manter-se competitiva nesse mercado de tecnologia e cibersegurança.

Meu maior desafio foi quando decidi me tornar mãe. Como acontece em muitos casos, a maternidade nos “impede” de realizar algumas tarefas como viajar e por isso, a empresa na qual ela trabalhava a dispensou. Nós mulheres podemos conciliar, viagens, filhos, casa e carreira mas isso ainda é muito difícil de ser aceito por muitas empresas e/ou gestores. O segundo maior desafio, foi recolocar-se após o nascimento da filha foi muito mais difícil ainda. O mercado realmente não está pronto para mulheres e mães.

Não pode-se assumir que sua vida profissional foram só provações e desafios. Algumas empresas estão muito mais preparadas para receber e trabalhar com mulheres em tecnologia que sejam mãe. Ela atuou numa multinacional de tecnologia que tem programas de diversidade e para mulheres que permitiram que ela atuasse em projetos na América Latina, assumisse um cargo de gerencia e ainda com voz ativa nas operações do Brasil indiferente de diretorias e gerencias locais.

“Nosso diferencial é que somos incansáveis por natureza, não desistimos facilmente, aprendemos conforme necessidade e cuidamos de muitas coisas em paralelo. Todas as mulheres por natureza tem essas habilidades. Afinal, temos que cuidar de tudo que a vida exige, ser mulher, mãe, profissional, dona de casa e ainda aprender a cuidar de outro ser humano.
Se pudesse fazer uma sugestão, diria para que as mulheres não se deixem intimidar por outra pessoa, apenas por ser de outro gênero.”
Patricia Fernanda Ferreira, Service Leve Management, Cipher.

 

 

Por: Patricia Teixeira, diretora de marketing na Cipher

 

 

 

 

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